Última alteração: 2014-08-29
Resumo
Introdução: Nas últimas décadas, a maioria dos países latino-americanos reconheceu a importância de popularizar a ciência e a tecnologia no processo de construção de um ambiente de equidade social e econômica. A necessidade de popularizar as geociências tornou-se um desafio, visto que a maioria do público nunca teve contato com essa área. Assim, em 2010, surgiu o Projeto Geologia para Todos, após aprovação no Edital 08/2010 - Popularização da Ciência e Tecnologia, da FAPEMIG. Objetivos: Popularizar o conhecimento sobre geologia, inserindo a comunidade em espaço de conhecimento e interatividade na área das ciências geológicas entre o Laboratório de Mineralogia do UNIFOR-MG e a comunidade de Formiga-MG. Metodologia: Após reorganização do acervo permanente e reserva técnica incluindo classificação e catalogação, foi realizada a digitalização da reserva permanente originando um Atlas Digital que foi publicado no Foro de Mineralogia Formativa (FMF). As imagens dos minerais foram disponibilizadas em mídia de massa por meio de um perfil no Facebook e, posteriormente, uma Fanpage. Resultados: Após a primeira ação, criou-se interface melhorada entre a comunidade e o museu. A reorganização do acervo e sua digitalização permitiu que fossem incrementadas as publicações no FMF, que conta com 3.693 usuários registrados e total de 45.485.850 visitas. A Coleção Mineralógica do UNIFOR-MG no FMF foi disponibilizada em 03/08/2009, contava com 23.517 visualizações em 28/02/2014. Com o advento do Facebook, as atividades do Laboratório de Mineralogia do UNIFOR-MG atingiram um grupo maior de interessados, inclusive no exterior. Atualmente, a Fanpage possui 220 opções “curtir”, provenientes de vários países: Brasil, Peru, México, Venezuela, Portugal, Itália, Equador, Argentina, Espanha, Colômbia, Chile, Irlanda e Grécia. Apresentou alcance orgânico de 1.623 pessoas que interagiram com a página; 2.758 pessoas que visitaram a página; 35.528 pessoas visualizaram a página ou publicações a partir da história compartilhada por amigos. Observou-se que a faixa etária da maioria dos usuários é de 18 a 24 anos. Conclusão: Os resultados mostraram que o acesso ao acervo museológico na área de geociências passou de simples visitação a atividades interativas, em que o conhecimento deixou de ser teoria a algo mais palpável e dentro da realidade de cada um.