Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XI Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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POTENCIAL ANTIMUTAGÊNICO DOS CHÁS DE Bauhinia candicans, Foeniculum vulgare, Mentha pulegium E Morus nigra
Amanda Maria Gondim Souza, Ana Beatriz Monteiro, Reginaldo Cruz Alves Rosa, Lília Rosário Ribeiro

Última alteração: 2015-11-12

Resumo


INTRODUÇÃO: Mentha pulegium é uma espécie de planta medicinal amplamente utilizada na medicina popular brasileira, no tratamento de diversas enfermidades como desordens digestivas, gota, resfriados, amenorreias, dentre outras. Ainda assim, há uma enorme carência em estudos que venham comprovar os efeitos causados pelo consumo constante de seus extratos aquosos. OBJETIVO: Avaliar o potencial antimutagênico do chá comercial de M. pulegium, utilizando Allium cepa como organismo teste. METODOLOGIA: O delineamento experimental foi, inteiramente, casualizado com três repetições de 50 sementes por tratamento. Os tratamentos realizados obedeceram ao protocolo estabelecido; todos os ensaios tratados, primeiramente, com água destilada por 24 horas, e em seguida foram submetidos a cinco tratamentos distintos dentre eles dois grupos controle, negativo com germinação realizada apenas em água destilada e positivo realizada em solução aquosa do agente mutagênico metil-metano-sulfonato (10 μg.mL-1 MMS), nos demais tratamentos foram alternados o uso do extrato aquoso de M. pulegium (10mg.mL-1) e do agente mutagênico MMS; estes denominados pré-tratamento, tratamento simultâneo e pós-tratamento. O material obtido foi coletado, fixado em solução Carnoy e acondicionado à -4°C até o uso. As lâminas foram confeccionadas com o tecido meristemático das raízes obtidas nos tratamentos pela técnica de esmagamento e coradas com orceína acética 2%. Para cada tratamento, foram realizadas análises microscópicas de 5 lâminas, onde foram efetuadas a contagem de 1000 células para cada, e observados ainda, o índice mitótico, as alterações nucleares e cromossômicas e o índice de micronúcleos presentes. RESULTADOS: A partir das análises estatísticas, foram obtidos os percentuais de redução de 13,69% para o pré-tratamento, de 68,49% para o tratamento simultâneo e de 90,49% para o pós-tratamento. CONCLUSÃO: Diante dos resultados obtidos, foi possível concluir que o extrato aquoso de M. pulegium possui atividade desmutagênica e bioantimutagência, tendo em vista, a significativa redução na taxa de danos dos tratamentos em relação ao controle positivo e ainda um índice de micronúcleos semelhante ao do controle negativo.

 

Palavras-chave: Planta medicinal. Tratamento. Ensaios.

 


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