Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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AVALIAÇÃO DOS ESCORES DE RESILIÊNCIA, QUALIDADE DE VIDA, DEPRESSÃO E CAPACIDADE FUNCIONAL E SUAS ASSOCIAÇÕES EM PACIENTES DPOC HOSPITALIZADOS
Jéssica Lorena Chaves Ribeiro Gomes, Kamila de Oliveira Terra, Sabrina Santos Alvarenga, Ywia Danieli Valadares, Ana Paula de Lourdes Pfister

Última alteração: 2017-11-23

Resumo


Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma patologia tratável e prevenível, caracterizada pela presença de obstrução crônica ao fluxo aéreo. As consequências para o paciente não se resumem a limitação física para a realização das atividades de vida diária e capacidade funcional, mas também nas relações afetivas, sexuais e conjugais, no exercício profissional, no lazer e, sobretudo na qualidade de vida. Como resultado dessa situação, muitos se tornam extremamente dependentes, reforçando seu sentimento de incapacidade e declínio da autoestima, podendo desencadear um quadro de depressão e ansiedade. Adaptação a tais situações entende-se como resiliência. Objetivo: Avaliar os escores de resiliência em pacientes doentes pulmonares obstrutivos crônicos hospitalizados e sua associação com os escores de qualidade de vida, depressão e capacidade funcional. Material e Métodos: Foram avaliados 44 indivíduos hospitalizados, entre Junho de 2016 e Março de 2017, com diagnóstico clínico de DPOC. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foi preenchido a ficha de identificação e aplicado o miniexame do estado mental; posteriormente, foram avaliados através da Escala London Chest Activity of Daily living; Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, Questionário das Vias Aéreas 20, Escala de Resiliência e Teste de Avaliação da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Inicialmente, foi realizada análise descritiva dos dados. Sequencialmente, para normalidade dos dados, foi realizado o teste Kolmogorov Smirnov, e para correlacioná-los caso fossem paramétricos foi utilizado teste de correlação de Pearson e não paramétricos o teste de correlação de Spearman, utilizando o software mini tab e p<0,05. Resultados: Ao correlacionar as variáveis houve significância em: estado clínico e ansiedade (p=0,050), estado clínico e cuidados pessoais (p=0,003), estado clínico e capacidade funcional (p=0,024), estado clínico e qualidade de vida (p=0,029), depressão e qualidade de vida (p=0,022), resiliência e atividades domésticas (p=0,046), qualidade de vida e cuidados pessoais (p=0,000), qualidade de vida e capacidade funcional (p=0,013). Conclusão: O indivíduo perante a DPOC se torna vulnerável a vários tipos de prejuízos no âmbito biopsicossocial, os quais correlacionam-se e medidas devem ser tomadas para eliminá-los ou minimizá-los.



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