Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA E SUSCEPPTIBILIDADE A AGENTES ANTIMICROBIANOS DE Pseudomas aeruginosa E Staphylococcus aureus ISOLADOS EM CLÍNICAS VETERINÁRIAS
Walace Barra, Ana Roberta de Sousa, Tamires Carolina Silva, Tayná Meneses Fernandes, Priscila Mara Rodarte Lima e Pieroni

Última alteração: 2017-11-23

Resumo


Introdução: As espécies Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus possuem grande distribuição ambiental, sobrevivendo em ambientes com baixa disposição de fontes energéticas. Estas podem constituir a flora microbiana transitória ou fixa dos animais, considerados microrganismos oportunistas possuidores de potencial patogênico, principalmente em organismos imunodeprimidos. Objetivo: O trabalho objetiva detectar a presença de Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus no ambiente clínico veterinário do município de Formiga-MG, relacionando-a com o fluxo de pacientes e o desinfetante utilizado em cada clínica. Material e Métodos: As coletas têm sido realizadas em clínicas veterinárias do município de Formiga-MG, o qual possui 10 clínicas no total. A coleta se dá pela da fricção de swabs em 5 locais da clínica, posteriormente inoculados em ágar PCA e, após crescimento, as colônias características para as espécies são isoladas em ágar cetrimide (P. aeruginosa) e ágar sal-manitol (S. aureus). Caso haja positividade no isolamento, há a confirmação destas por meio de testes, incluindo: crescimento em caldo triptona de soja à 42ºC e identificação de produção de fluoresceína através de exposição em luz ultravioleta, para P. aeruginosa e, testes de peroxidase e coagulase, para S. aureus. A coloração de Gram será realizada para as duas espécies. Resultados: Sob teste primário em duas clínicas da cidade, ambas as bactérias foram encontradas, embora a média de fluxo tenha sido consideravelmente baixa, com 15 e 25 pacientes semanais. A espécie S. aureus mostrou-se presente no chão, lavatório, mesa de consulta e canil das clínicas, antes e após desinfecção, sugerindo resistência a produtos que possuem amônia como base. Já a espécie P. aeruginosa mostrou-se presente na mesa de consulta e lavatório de uma das clínicas até a presente data, não foi possível detectar sua presença após limpeza com álcool 70% e cloro, respectivamente.  Conclusão: O constante fluxo de pacientes, somado às falhas dos processos de limpeza resultam em proliferação bacteriana constante, principalmente com os hábitos mais rudimentares de higiene e contato ambiental que os animais possuem. Materiais biológicos deixados no ambiente propiciam à presença dessas espécies, atestando que estes possam ser microrganismos constantes no ambiente hospitalar veterinário, gerando agravo dos casos clínicos.

 


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