Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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AVALIAÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA DAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL EM AÇOUGUES LOCALIZADOS NOS SUPERMERCADOS DO MUNICÍPIO DE CAMPO BELO-MG
Walace Barra, Hudson Pires Costa, Priscila Mara Rodarte Lima e Pieroni, Nathália Silva Pinto

Última alteração: 2017-11-23

Resumo


Introdução: As questões voltadas para a higiene alimentar têm ganhado cada dia mais destaque, visto que a falta de higiene e o não atendimento aos critérios referentes às Boas Práticas de fabricação (BPF) podem colocar em risco a saúde dos consumidores. Objetivo: Dentro desse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar as condições higiênico-sanitárias de açougues localizados no município de Campo Belo-MG, por meio da aplicação de um check-list que possibilite diagnosticar eventuais problemas na manipulação de produtos de origem animal. Material e Métodos: Para tanto, foram avaliados 9 açougues inseridos no interior de supermercados, onde foi possível avaliar em três blocos distintos, a análise das instalações, a análise dos manipuladores e, por fim, a análise dos utensílios usados nos açougues pesquisados. Resultados: Os resultados encontrados demonstraram que os estabelecimentos atendem à maioria dos itens apresentados no check-list, relacionados às instalações, utensílios e manipuladores; o revestimento de parede com tinta acrílica lavável ou presença de azulejos foi notável em 100% dos açougues, assim como a higiene dos manipuladores (uniforme; unhas curtas e sem esmaltes). Em 77,7% destes, verificou-se a presença de telas em portas e janelas e, em 66,6%, foi possível encontrar a presença de ventilação e iluminação, equiparando-se com a taxa de constatação de bom estado de higienização de facas, bacias e tábuas.  No entanto, em 22,2% dos açougues a higienização do balcão de exposição da carne foi considerada insatisfatória e a não utilização de luvas pelos manipuladores foi detectada em 100% dos açougues, esee fato é comprometedor do processo de Boas Práticas, por levar agentes contaminantes às carnes que são comercializadas. Conclusão: Nesse sentido, mesmo que em baixas porcentagens, a falta de higiene, a inadequação das instalações e dos cuidados pessoais dos manipuladores tornam-se fatores a serem redefinidos para que estejam dentro da legislação. O uso de uniformes tocas e luvas adequados e a preservação dos equipamentos e sua limpeza, constituem-se pré-requisitos básicos no que concerne à qualidade dos produtos e segurança alimentar dos indivíduos.

 


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