Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 AVALIADA A PARTIR DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
Ronaldo Cruvinel Henrique, Ana Paula Pfister de Lourdes, Andreza da Silva Laís, José Carlos Leal, Alan Figueiredo Peloso

Última alteração: 2017-11-23

Resumo


Introdução: A neuropatia autonômica diabética é uma das complicações crônicas com maior prevalência em indivíduos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2, provocando graves alterações na modulação autonômica desses indivíduos, pode esta ser quantificada de maneira simples e não invasiva, proporcionando índices que funcionam como preditores de morbidade e mortalidade. Objetivo: Compreender a modulação autonômica cardíaca dos indivíduos adultos com Diabetes Mellitus tipo 2, a partir da análise da variabilidade da frequência cardíaca. Material e Métodos: O presente estudo foi realizado nas Unidades Básicas de Saúde dos bairros: Água Vermelha e Bela Vista, do município de Formiga- MG. Foram avaliados 24 indivíduos adultos de ambos os gêneros, com idade entre 40 e 59, foram captados os intervalos R-R de todos os voluntários durante 5 minutos em repouso utilizando um cardiofrequencímetro, e, posteriormente, os dados foram enviados aos softwares: Polar pro trainer 5 e Kubios HRV, para realização da análise. Os dados obtidos foram tabulados na planilha do software Microsoft Excel 2013 e em seguida foram calculadas as medidas de dispersão: média, mediana e desvio padrão de todas as variáveis. A seguir, para realizar a estatística, foi utilizado o programa GraphPadPrism v5.0 com nível de significância ajustado para α=0,05 (p≤0,05). Para avaliar a distribuição dos dados foi utilizado o teste de Kolmogorov Smirnov, para as comparações foi utilizado o teste t para dados paramétricos. Resultados: Por meio da análise estatística o presente estudo demonstrou redução dos índices de variabilidade: Porcentagem das diferenças sucessivas entre os intervalos RR que são maiores que 50 ms (pNN50%), Baixa frequência (LF) e Alta frequência (HF) dos indivíduos diabéticos, quando comparados com valores de referência para população normal, com diferença significativa (p< 0,0001).   Conclusão: A pesquisa demonstrou redução dos índices pNN50% e HF, que representam o tônus vagal, o que supõe uma redução da atividade parassimpática. E foi verificada uma redução do índice LF que reflete a função dos barorreceptores, sugerindo diminuição do tônus simpático por intermédio desse índice em adultos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2.

 


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