Introdução: Nos últimos anos, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de suas várias agências, tem constatado um aumento súbito na ocorrência de doenças ligadas à falta de iodo (I). Isso se deve a ampliação do uso do sal industrial em detrimento do consumo do iodado, principal fonte de acesso desse elemento. Como forma de incrementar as pesquisas e seu uso, estabeleceu-se que todo 21 de outubro será o “Global Iodine Deficiency Disorders (IDD) Prevention Day”. Dessa forma, embora incipiente, várias pesquisas têm sido empreendidas ao redor do mundo. Objetivo: Avaliar a adsorção de I nos solos, absorção de I pelas plantas e verificar a influência do pH nesses processos. Material e Métodos: Foram utilizadas amostras da camada superficial (0-20 cm) da principal ordem de solo brasileira: Latossolos. Esse solo foi escolhido com base nos critérios de importância econômica e/ou tamanho da área de abrangência, localizado em áreas reconhecidamente não sujeitas à contaminação intencional com I (as únicas fontes possíveis são deposição atmosférica e a adição de insumos que, porventura, contenham I). Será feita uma caracterização química e mineralógica completa desse solo, incluindo determinação do teor total de I no solo. O experimento será um DIC, conduzido em vasos com capacidade de 5 L de solo, sempre em 4 repetições. Considerando a testemunha, os 3 valores de pH e as 3 concentrações de I, tem-se 48 parcelas (4 rep./dose (3 doses) + 4 rep. test. x 3 faixas de pH = 48 parcelas).  Na última etapa do projeto, utilizar-se-á alface (Lactuca sativa L.) como planta-teste, a fim de estudar se há transferência de iodo, sob diferentes concentrações e pH. Resultados preliminares: Os resultados preliminares de ajuste de pH indicaram grande variabilidade nos dados; todavia, encontrou-se a relação HCl: SOLO de 1,7 mL:10 cm³ para o pH = 4,0 e 0,8 mL:10 cm³ para o pH = 5,5. Paralelamente, outras etapas do projeto já foram realizadas, como a coleta e envio do solo para análise.