Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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AVALIAÇÃO ENTRE DUAS METODOLOGIAS DE DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA E INQUÉRITO DE SOROPREVALÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE IGUATAMA-MG
Jeferson Kelvin Alves de Oliveira Silvas, Talita Pereira Vaz, Mariana Teixeira de Faria, Gilberto Fontes, Fernando Sérgio Barbosa

Última alteração: 2017-11-23

Resumo


Introdução: A Leishmaniose é um estado clínico em que um indivíduo encontra-se ao desenvolver os sinais, sintomas e características imunológicas da condição parasitária do protozoário descrito no gênero Leishmania. Esta parasitíase é um grave problema na saúde pública mundial, já que está presente em, aproximadamente, 98 países atingindo cerca de 350 milhões de indivíduos em grande parte do globo, além de ser uma doença endêmica em várias regiões do Brasil. Considerado um parasito de ciclo heteroxênico, apresentando os insetos do gênero Lutzomyia como vetor, o Lutzomyia longipalpis é o mais importante na disseminação da parasitose no Brasil; A Leishmania sp. além dos seres humanos, também aproveita de outros animais, principalmente os cães para manter a existência da espécie facilitando a transmissibilidade e preservação do ciclo. Objetivos: Nessas circunstâncias, a finalidade deste trabalho é quantificar a prevalência de cães infectados com esta parasitose e analisar os testes sorológicos de imunocromatografia rápida (DPP®) e ELISA para o diagnóstico de Leishmaniose Visceral Canina (LVC). Materiais e Métodos: Foi estudada exclusivamente a população canina domiciliar urbana do município de Iguatama-MG, foram colhidas amostras de sangue por punção venosa radial e transferidos para tubo estéril. Após centrifugação, o soro de cada animal foi analisado pela técnica de DPP® ´pela qual os resultados foram classificados em ‘positivos’ e ‘negativos’, aqueles animais classificados em ‘positivo’ tiveram a confirmação pela técnica de ELISA, diagnosticados em ‘reagente’ e ‘não reagente’, caso confirmado para o protocolo era considerado positivo para Leishmaniose Visceral. Para dar continuidade a este estudo será utilizada a fórmula de Kappa para calcular o valor e analisar a sensibilidade e especificidade, bem como a concordância de ambas as técnicas. Resultados parciais: Dos cães estudados (n=270), duzentos e vinte cinco não foram reagentes para nenhuma das técnicas, e um total de 20 foram classificados como reservatórios do parasito, ou seja, a prevalência de anticorpos encontrados nos cães do município foi de em 7,4%. Conclusão: Contudo é perceptível a grandeza desse problema na saúde pública do município, uma vez que 7,4% dos cães estudados estavam positivos para Leishmaniose, classificando este como uma área de transmissão intensa.

 


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