Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XVIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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CESARIANA DE EMERGÊNCIA EM UMA FELINA VÍTIMA DE UM ATAQUE CANINO – RELATO DE CASO.
Mayra Thais Menezes, Julia Silva Castro, Priscila Mara Rodarte Lima Pieroni, Gabriel Rodrigues Silva

Última alteração: 2022-12-20

Resumo


Introdução: A cesárea consiste no procedimento de retirada dos fetos e seus anexos do útero gestante, pode ser um procedimento eletivo ou não. Na rotina clínica, é muito comum casos de cesariana de emergência devido a complicações no momento do parto tais como distocias, fetos de tamanho não compatível com o tamanho do canal vaginal, estreitamento do canal pélvico e putrefação, sendo estes os motivos mais comuns. Objetivo: Relatar um caso de cesariana de emergência realizada em uma gata atacada por um cão, que causou lacerações significativas na região do abdômen que culminou em morte fetal e complicações fisiológicas. Material e Métodos: Foi atendida em uma clínica veterinária na cidade de Formiga-MG, no dia 21 de setembro de 2022, uma gata sem raça definida, com idade aproximada de 1 ano e 6 meses, gestante, que foi atacada por um cão no dia do atendimento. Após estabilização do quadro respiratório que comprometia a paciente, foi solicitado exame ultrassonográfico que constatou idade gestacional aproximada de 55 dias, foi visualizada a   presença de alguns fetos sem batimento cardíaco e apenas um com vida e também presença de hérnia abdominal na gestante com conteúdo sugestivo de omento causado por perfuração. A paciente, logo em seguida, foi encaminhada para o procedimento cirúrgico de emergência. Resultados: Durante o procedimento cirúrgico, foi possível constatar fetos sem vida, duas perfurações no útero com extravasamento de placenta o que provavelmente causou óbito dos fetos e presença de peritonite. O feto ainda com batimentos sobreviveu por aproximadamente trinta minutos, e veio a óbito. Conclusão: Por se tratar de prematuridade da gestação e ao importante trauma sofrido pela fêmea, nenhum feto sobreviveu. A realização do procedimento de ovariossalpingohisterectomia foi autorizado pelo proprietário e a paciente teve seu quadro estabilizado e recebeu alta 48 horas após a cirurgia.


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