Introdução: A osteoporose é uma doença metabólica do tecido ósseo, caracterizada por perda gradual da massa óssea, que enfraquece os ossos por deterioração da microarquitetura tecidual óssea, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fraturas. As fraturas afetam os sistemas muscular e esquelético, causam dor crônica, perda da capacidade funcional e comprometem a qualidade de vida. A doença tem maior incidência na população feminina, em função desta apresentar um menor pico de massa óssea e também das consequências provenientes da menopausa, entretanto, ela também atinge os homens, é um problema de saúde global, uma vez que existem cerca de 200 milhões de pessoas com a doença no mundo. Objetivo: Identificar a relação entre a prática do exercício físico na musculação e a saúde óssea. Material e Métodos: Para o levantamento dos artigos para a produção científica, realizou-se a busca nas bases de dados do Pubmed, Scielo e revistas de saúde que atendessem aos critérios de elegibilidade dessa pesquisa. Como critérios de elegibilidade, foram definidos estudos que utilizaram como intervenção, programas de treinamentos físicos. Resultados: Os estudos sugerem que programas de exercícios físicos contribuem significativamente para a manutenção e ganho da densidade mineral óssea do praticante, principalmente em mulheres na pós-menopausa. O tipo de treinamento, intensidade, volume, frequência, e outras variáveis de um treinamento físico, não estão exatamente definidas em qual seria o mais eficiente para a osteoporose. Conclusão: O exercício físico pode aumentar e preservar a densidade mineral óssea e, assim, prevenir a osteoporose, principalmente em mulheres na pós-menopausa. No entanto, o tipo de protocolo de treinamento mais eficiente vai de acordo com a idade e condição que o indivíduo se encontra. Dessa forma, é muito importante a atuação de um profissional capacitado para indicar e aplicar o tipo de treino adequado para a condição do indivíduo.