Última alteração: 2022-12-20
Resumo
Introdução: A ciência vem demonstrando que a relação entre a síntese e a degradação de proteínas no músculo é o fator que determina se haverá hipertrofia ou atrofia muscular. Durante o treinamento resistido, a degradação proteica é maior que a síntese, pois o balanço nitrogenado negativo atingido durante o treino é essencial para a geração de energia. Objetivo: Apresentar, de acordo com a literatura científica, os conceitos e a melhor forma de utilizar o treinamento resistido para ampliar as adaptações morfológicas. Material e Métodos: Este estudo é uma revisão de literatura de artigos científicos sobre o treinamento resistido, considerando os mais variados aspectos relativos ao tema, de análise qualitativa e de cunho exploratório. Foram realizadas buscas de dados no google acadêmico, scielo e revistas de saúde cujos termos utilizados foram: hipertrofia, treinamento e treinamento resistido do ano de 2012 até o momento. Resultado: Os indivíduos podem atingir hipertrofia muscular comparável em um amplo espectro de carga. Pode haver um benefício prático em priorizar o uso de cargas moderadas para a maioria das séries em um programa de treinamento orientado para hipertrofia. As evidências preliminares sugerem um potencial benefício hipertrófico ao empregar uma combinação de faixas de carga. Isso pode ser feito por meio de uma variedade de abordagens, incluindo intervalos de repetições dentro de uma sessão de série para série, ou implementando estratégias de periodização. Conclusão: Diante do estudo realizado, observou-se que o treino resistido envolve algumas variáveis para sua prescrição como a carga levantada, o número de repetições e séries, o intervalo de descanso, a frequência semanal, a velocidade de execução, o tipo de exercício, a ordem dos exercícios, e o tipo de ação muscular. Diante dessas variáveis é muito importante que o profissional que esteja na orientação, possa prescrever, exatamente, o tipo de treino de acordo com o objetivo do individuo.