Última alteração: 2022-12-20
Resumo
Introdução: A bicicleta é o meio de transporte mais usado no mundo. Com o aumento de adeptos ao ciclismo, alguns aspectos relacionados à performance e segurança dos ciclistas passaram a receber maior atenção de profissionais da saúde. Uma das possibilidades, é o Bike Fit, que visa minimizar desconfortos, diminuir o risco de lesões e aprimorar a performance, por meio da análise e intervenção no conjunto ciclista-bicicleta. Objetivo: Avaliar a confiabilidade interexaminadores durante a execução de um protocolo de avaliação dinâmica, cinemática e em duas dimensões. Material e Métodos: Estudo de análise da confiabilidade interexaminadores. Participaram da pesquisa, até o momento, nove Bike Fitters de diferentes regiões do Brasil. Os voluntários preencheram um formulário do Google Forms com as variáveis de interesse. Cada profissional recebeu um vídeo com a filmagem de um ciclista pedalando no rolo de treinamento. Após assistirem ao vídeo, foram solicitados a avaliar sete ângulos / medidas que fazem parte do protocolo de avaliação do Bike Fit. Resultados: Em relação aos ângulos avaliados, o de flexão de tronco apresentou mínima de 49,00º, e máxima de 109,80º (57,12º ± 21,30º) Flexão de quadril, mínima de 65,00º e máxima de 112,00º (76,63º ± 14,31º) Flexão de joelhos, mínima de 50,40º, máxima de 115,00º(100,37º ± 20,21); na Flexão plantar, mínima de 88,20º, máxima de 95,00º(92,05º. IIQ89,50º – 93,90º); Extensão de joelhos, mínima de 36,00º, máxima de 46,30º (45,20º, IIQ45,00º – 45,97º), e uma ; Alcance (Armpit) mínima de 77,60, máxima de 90,00(78,70º, IIQ 77,77º – 79,67 ) e, em relação ao posicionamento do Joelho sobre o eixo do pedal (KOPS): 5 (50%) relataram estar em negativo, 4 (40%) em neutro, 1 (10%) em positivo. Conclusão: Os dados parciais demonstram uma alta variabilidade das medidas realizadas por diferentes examinadores. Esses achados sugerem a necessidade de treinamentos com a finalidade de promover a padronização do protocolo de avaliação no Bike Fit.