Introdução: A pandemia transformou o mundo do labor, com fundamento na menor relação presencial sob pena de contágio. Houve mudança significativa na forma de sua prestação, por meio de tecnologias que virtualizaram os processos produtivos. O trabalho remoto já era previsto no art. 6º, da CLT e, em 2017, ganhou capítulo específico. O teletrabalho é aquele realizado fora das dependências de empregador, com utilização de tecnologia, e que não se enquadra na modalidade de trabalho externo. Teletrabalhadores possuem os mesmos direitos trabalhistas. Da mesma maneira, a relação laboral possui seus problemas. Como foco do TCC originário deste resumo, vislumbrou-se um acentuado assédio na relação laboral, eis que se notou maior vulnerabilidade advinda da repentina ruptura da forma de prestação do trabalho tradicional, bem como nas mudanças do monitoramento e supervisão do labor. Tanto empregado quanto empregador e seus prepostos foram submetidos a cenário diverso. A forma de supervisão se baseia muito na medição de produção. Métodos aviltantes foram vislumbrados pelas cortes da justiça do trabalho quando do não atingimento de metas. Destarte, a possibilidade de assédio, pressão pela produção, pode levar a um cenário de abusos e excessos, de parte a parte. Objetivo: analisar as relações trabalhistas no ambiente de trabalho remoto, pós-pandemia. Material e Métodos: Dedutivo, por meio de pesquisa em textos legais, jurisprudência e doutrina. Resultados esperados: Estabelecer vantagens e desvantagens do trabalho remoto. Conclusão: Com o avanço de tecnologias, o trabalho remoto veio para ficar, e o que se deve ter em mente é que a relação trabalhista se mantém, com fundamento na proteção do empregado. Importante o conhecimento das vantagens e desvantagens do trabalho remoto, orientando o labor conforme as novas tecnologias, e adequando as necessidades de seus atores sociais.