Introdução: Os peixes são os mais numerosos membros entre os vertebrados, com mais de 28.000 espécies descritas. Destas, 41% habitam estritamente ambientes de água doce. Os inventários de ictiofauna são instrumentos de amostragem para a correta identificação nas espécies envolvidas no projeto de transformação ambiental. Neste contexto, o rio Formiga, no trecho que corta a cidade de mesmo nome, tem sofrido diversas transformações, tais como degradação, poluição e assoreamento, considerando ainda o desconhecimento e/ou existência de ictiofauna. Objetivo: o objetivo deste trabalho será o de identificar espécimes, se houver, utilizando listas taxonômicas. Após a identificação será realizada a avaliação cronológica e medida antropométrica. Metodologia: Para a identificação dos peixes, serão utilizados anéis das escamas e quantificação do número de micronúcleo - teste empregado com ensaio de genotoxicidade de compostos químicos presente na água. As espécies serão coletadas nos meses de estiagem (junho, julho e agosto) e nos meses de chuvas (dezembro, janeiro e fevereiro). Serão colhidas as amostras em 5 trechos do rio. Os trechos serão fechados por peneiras e redes de bloqueio de várias malhas. Os peixes que estiverem mortos serão etiquetados e fixados em formol 10% e depois preservados em álcool 70%. Os exemplares vivos serão medidos por meio de paquímetro digital, pesados na balança digital e identificados de acordo com as espécies e serão soltos em seguida, selecionando aqueles cujas escamas estejam íntegras em todas as regiões, coletando em média 10 escamas por indivíduo. Serão coletadas amostras de sangue para a realização do teste de micronúcleo. Estas serão utilizadas para confecção de lâminas de esfregaço que, posteriormente, serão coradas com Kit Panótipo rápido. Resultados Esperados: Pretende-se, ao final do estudo, verificar a presença da ictiofauna, especificar as espécies de peixes encontrados e, ainda, encontrar ou não a presença de genotoxidade nas espécies. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética.