Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), X Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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Uso de sistema fase única na extração e pré-concentração de elementos metálicos visando a determinação por espectrofotometria UV-VIS em amostras de interesse agroambientais
Kerly Daiane Aparecida, Jéssica Maria Conrado, Rafael Augusto Silva Pinto, Alex Magalhães Almeida

Última alteração: 2014-08-29

Resumo


Introdução: No processo de produção do açúcar, diversas etapas colocam o produto em contato com reagentes e elementos diversos. Desta forma, a contaminação com elementos metálicos pode acontecer e, entre eles, o cobre que é um elemento indispensável para o desenvolvimento dos processos biológicos normais e essenciais para muitas formas de vida, nomeadamente para manter a função celular. Elevados níveis intracelulares de cobre podem ser tóxicos, incluindo alterações intracelulares de proteínas. Assim, a concentração de cobre em alguns alimentos pode aumentar a resistência de doenças com o excesso deste que é solúvel no organismo humano e pode ser tóxico, causando doenças como epilepsia, melanomas, artrite, reumatoide, doenças psiquiátricas, como também o excesso e a falta de cobre, causando a hiper e hipocupremia. A mais conhecida é a doença de Wilson que, à primeira vista, parece tratar-se de um caso hipercupremia. O que atesta a importância de determinar esse elemento. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo avaliar a presença de cobre no açúcar mascavo, cristal e refinado, colaborando para o controle de qualidade e consequente melhoria na saúde da população. Metodologia: foram utilizados em todos os casos reagentes de grau analítico ou superior. Balança analítica de precisão (0,0001 g). As aberturas de amostras foram realizadas em meio aquoso. Para as determinações, utilizou-se a técnica de espectrofotometria UV-VIS no comprimento de onda de 454nm. Resultados: Foram encontradas concentrações de cobre para o açúcar mascavo, cristal e refinado de 0,126mg/kg, 0,235mg/kg e 0,034mg/kg, respectivamente. Conclusão: Os resultados indicam que a presença de cobre nos açúcares investigados não é prejudicial quando comparada com a taxa de consumo diário, sendo esta de 0,8 a 10,0 mg/dia por pessoa.

 


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