Introdução: O biodiesel é um combustível biodegradável que vem ganhando destaque, pois, além de emitir menos gases poluentes, pode substituir o diesel como um eficiente biocombustível. Pode ser produzido a partir de matérias-primas como óleos vegetais e/ou óleo de fritura residual que geralmente seria descartado de forma indevida no meio ambiente, bem como as gorduras animais. O biodiesel normalmente é obtido pela reação de transesterificação entre um óleo e um álcool, na presença de um catalisador.  Objetivo: Este trabalho visa à produção de biodiesel por meio dos óleos de mamona, óleo de coco de babaçu e óleo de fritura residual e, posteriormente, a comparação dos mesmos. Metodologia: Os experimentos foram realizados no Centro de Análises de Águas e Resíduos (CENAR) do Centro Universitário de Formiga – UNIFOR-MG. A reação de transesterificação foi realizada com metanol, utilizando como catalisador hidróxido de sódio. Posteriormente, os biodieseis foram caracterizados quanto ao índice de acidez, índice de iodo e teor de umidade com base nas normas estabelecidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível). Resultados: Os biodieseis produzidos apresentaram-se límpidos e isentos de impurezas. Para o índice de acidez, a mamona apresentou-se muito alto, o que já era esperado tendo em vista a adição de ácido sulfúrico na sua produção. Já o babaçu apresentou-se pouco maior do que o permitido. O teor de iodo não há um valor específico na Resolução e todos apresentaram baixo teor de umidade. Conclusão: De acordo com as análises, o óleo de fritura residual apresentou melhores resultados quanto ao índice de acidez de acordo com a Resolução Nº 14, de 11 de maio de 2012, em comparação com os demais biodieseis produzidos, sendo o óleo de mamona o que obteve o pior desempenho.