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Caracterização físico-química e biológica do lodo gerado em uma estação de tratamento de água (ETA)
Cíntia Viana, Fernando Neris Rodrigues, Kátia Daniela Ribeiro

Última alteração: 2014-08-29

Resumo


Introdução: Durante o processo de potabilização da água são gerados resíduos (lodo), que, na maioria das estações de tratamento, não são tratados e são devolvidos diretamente ao manancial, impactando-o negativamente. Objetivo: O presente artigo apresenta os resultados obtidos no projeto de pesquisa cujo objetivo foi avaliar os parâmetros físico-químico e biológicos do resíduo sólido (lodo) gerado na estação de tratamento de água (ETA) do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) localizado em um município do centro-oeste mineiro. Metodologia: As etapas da pesquisa consistiram na: i) construção de um leito de secagem convencional; ii) caracterização da água bruta, lodo bruto e percolado gerados no processo de desidratação; iii) caracterização físico, químico e biológicos do lodo desidratado; iv) comparação dos resultados obtidos com as normas padrões da resolução CONAMA 430/ 2011. Resultados: Os resultados indicaram que grande parte do alumínio presente no lodo ficou retido no leito de secagem durante o processo de desidratação e os demais parâmetros, como pH, turbidez, cor, Demanda Bioquímica de Oxigênio e sólidos totais, foram reduzidos. Conclusão: a simples desidratação do lodo pode ser utilizada como um eficiente método de tratamento primário desse resíduo. Porém, a maioria dos parâmetros analisados não atendeu à legislação, caracterizando o lodo desidratado gerado na Estação de Tratamento de Água do SAAE como um agente altamente poluidor se lançado diretamente em um curso d’água.

 


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