Última alteração: 2017-11-23
Resumo
Introdução: O estresse é caracterizado como uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais, que ocorre quando surge a necessidade de adaptação do organismo a um evento ou situação de importância, que pode ser qualificado por um conjunto de condições bioquímicas do organismo humano que refletem a tentativa do corpo de realizar os ajustes de acordo com as exigências do ambiente. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um parâmetro eficaz e seguro em identificar disfunções no sistema nervoso autônomo (SNA), fornecendo informações relevantes sobre o real estado de funcionamento. Uma das áreas de trabalho mais estressantes é a da saúde mais especificamente para aqueles profissionais atuantes em unidades de terapia intensiva (UTI). Objetivo: Correlacionar os índices de variabilidade da frequência cardíaca com níveis de cortisol em profissionais que atuam nas unidades de terapia intensiva adulto e neonatal. Material e Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal quantitativo que será realizado com 60 profissionais que atuam em unidades de terapia intensiva adulto e neonatal de um hospital do centro oeste de Minas Gerais em Formiga/MG após a assinatura do TCLE. Será aplicado um questionário sociodemográfico, posteriormente, será realizada a dosagem de cortisol e avaliação da variabilidade cardíaca. Os dados serão armazenados em planilhas do programa Microsoft Excel 2010 e sistematizados no programa Prism. Será aplicado o teste de Kolmogorov Smirnov para verificar a normalidade dos dados, as medidas de dispersão como média aritmética, desvio-padrão, mediana e intervalo de confiança 95% serão aplicadas a todas as variáveis. O coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman será utilizado para verificar a relação entre as variáveis. Resultados esperados: Espera-se que, quanto maior os níveis de cortisol, menor será os índices de variabilidade da frequência cardíaca, demonstrando uma correlação negativa entre estes, o que mostra que o estresse compromete a modulação autonômica cardíaca em profissionais atuantes em UTI’s.