Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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RELAÇÃO ENTRE ESTRESSE, NÍVEIS DE CORTISOL E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PROFISSIONAIS DAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DO CENTRO OESTE DE MINHAS GERAIS1
Lívia Ávila Silva, Ângela Louzada Terra, Danielle Ribeiro de Souza, Ronaldo Henrique Cruvinel Junior, Ana Paula de Lourdes Pfister

Última alteração: 2017-11-23

Resumo


Introdução: O estresse é caracterizado como uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais, que ocorre quando surge a necessidade de adaptação do organismo a um evento ou situação de importância, que pode ser qualificado por um conjunto de condições bioquímicas do organismo humano que refletem a tentativa do corpo de realizar os ajustes de acordo com as exigências do ambiente. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um parâmetro eficaz e seguro em identificar disfunções no sistema nervoso autônomo (SNA), fornecendo informações relevantes sobre o real estado de funcionamento. Uma das áreas de trabalho mais estressantes é a da saúde mais especificamente para aqueles profissionais atuantes em unidades de terapia intensiva (UTI). Objetivo: Correlacionar os índices de variabilidade da frequência cardíaca com níveis de cortisol em profissionais que atuam nas unidades de terapia intensiva adulto e neonatal. Material e Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal quantitativo que será realizado com 60 profissionais que atuam em unidades de terapia intensiva adulto e neonatal de um hospital do centro oeste de Minas Gerais em Formiga/MG após a assinatura do TCLE. Será aplicado um questionário sociodemográfico, posteriormente, será realizada a dosagem de cortisol e avaliação da variabilidade cardíaca. Os dados serão armazenados em planilhas do programa Microsoft Excel 2010 e sistematizados no programa Prism. Será aplicado o teste de Kolmogorov Smirnov para verificar a normalidade dos dados, as medidas de dispersão como média aritmética, desvio-padrão, mediana e intervalo de confiança 95% serão aplicadas a todas as variáveis. O coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman será utilizado para verificar a relação entre as variáveis. Resultados esperados: Espera-se que, quanto maior os níveis de cortisol, menor será os índices de variabilidade da frequência cardíaca, demonstrando uma correlação negativa entre estes, o que mostra que o estresse compromete a modulação autonômica cardíaca em profissionais atuantes em UTI’s.

 


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