Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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RELAÇÃO ENTRE ESTRESSE E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PROFISSIONAIS DAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DO CENTRO OESTE DE MINAS GERAIS
Lívia Ávila Silva, Ronaldo Henrique Cruvinel Junior, Andreza Laís da Silva, Amanda Magda da Silva, Ângela Louzada Terra, Ana Paula de Lourdes Pfister

Última alteração: 2017-11-23

Resumo


Introdução: O estresse é caracterizado como uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais, que ocorre quando surge a necessidade de adaptação do organismo a um evento ou situação de importância. Diante disso, considera-se importante analisar adequadamente o nível de estresse e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) dos profissionais que atuam em unidades de terapia intensiva (UTI’s), visando a atenuar os efeitos deletérios do estresse no sistema cardiovascular. Objetivo: Avaliar, comparar e correlacionar o nível de estresse e as alterações na VFC em profissionais voluntários que atuam nas UTI’s adulto e neonatal de um hospital do centro-oeste de Minas Gerais. Material e Métodos: Trata-se de um estudo do tipo observacional transversal quantitativo que foi realizado com os profissionais que atuam nas UTI’s adulto e neonatal de um hospital do centro-oeste de Minas Gerais. Os dados foram obtidos mediante a ficha de dados sociodemográficos, aferição dos dados vitais, medidas antropométricas, inventário de sintomas de estresse para adultos e cardiofrequencímetro. Resultados: Após analisar a correlação entre as variáveis componentes obtidos da VF e no nível de estresse obtido no inventário de sintomas de estresse para adultos (ISSL) dos profissionais das UTI’s neonatal e adulto observou-se que entre Low Frequency (LF) e ISSL resultou; em neonatal (p = 0,38), adulto (p = 0,45), High Frequency (HF) e ISSL resultou; em neonatal (p = 0,92), adulto (p = 0,06), e, entre Low Frequency/High Frequency (LF/HF) e ISSL resultou; em neonatal (p = 0,76), adulto (p = 0,06). Não alcançando nível de significância em nenhuma das correlações. Conclusão: Pelos resultados obtidos foi constatado que o organismo desses indivíduos se encontra adaptado a lidar com o estresse, não acarretando, portanto, em distúrbios cardiovasculares significativos, são capazes de manter a homeostase.

 


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