Última alteração: 2017-11-23
Resumo
Introdução: O estresse é caracterizado como uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais, que ocorre quando surge a necessidade de adaptação do organismo a um evento ou situação de importância. Diante disso, considera-se importante analisar adequadamente o nível de estresse e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) dos profissionais que atuam em unidades de terapia intensiva (UTI’s), visando a atenuar os efeitos deletérios do estresse no sistema cardiovascular. Objetivo: Avaliar, comparar e correlacionar o nível de estresse e as alterações na VFC em profissionais voluntários que atuam nas UTI’s adulto e neonatal de um hospital do centro-oeste de Minas Gerais. Material e Métodos: Trata-se de um estudo do tipo observacional transversal quantitativo que foi realizado com os profissionais que atuam nas UTI’s adulto e neonatal de um hospital do centro-oeste de Minas Gerais. Os dados foram obtidos mediante a ficha de dados sociodemográficos, aferição dos dados vitais, medidas antropométricas, inventário de sintomas de estresse para adultos e cardiofrequencímetro. Resultados: Após analisar a correlação entre as variáveis componentes obtidos da VF e no nível de estresse obtido no inventário de sintomas de estresse para adultos (ISSL) dos profissionais das UTI’s neonatal e adulto observou-se que entre Low Frequency (LF) e ISSL resultou; em neonatal (p = 0,38), adulto (p = 0,45), High Frequency (HF) e ISSL resultou; em neonatal (p = 0,92), adulto (p = 0,06), e, entre Low Frequency/High Frequency (LF/HF) e ISSL resultou; em neonatal (p = 0,76), adulto (p = 0,06). Não alcançando nível de significância em nenhuma das correlações. Conclusão: Pelos resultados obtidos foi constatado que o organismo desses indivíduos se encontra adaptado a lidar com o estresse, não acarretando, portanto, em distúrbios cardiovasculares significativos, são capazes de manter a homeostase.