Sistema Online de Apoio a Congressos do UNIFOR-MG (SOAC/UNIFOR-MG), XIII Mostra Integrada de Pesquisa e Extensão

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QUALIDADE DE VIDA DE IDOSAS QUE FREQUENTAM O PROJETO MELHOR IDADE EM UMA CIDADE NO CENTRO OESTE DE MINAS GERAIS
CARLA CRISTINA FERREIRA, RAYENE LUMA OLIVEIRA, José Carlos Leal

Última alteração: 2017-11-23

Resumo


Introdução: Qualidade de vida torna os idosos mais independentes de realizar suas tarefas do dia a dia, tem influência direta na saúde e dá disposição para viver. O grupo de convivência com as atividades desenvolvidas consegue melhorar a capacidade física e mental, assim, estimula mais a expectativa de vida dos idosos. Objetivo: Avaliar a percepção da qualidade de vida de idosas participantes de um projeto de Melhor Idade de uma cidade do centro oeste de Minas. Metodologia: Trata-se de um estudo Transversal, Quantitativo, Observacional. De 13 grupos de convivência da cidade do estudo, foram sorteados, aleatoriamente, 7 grupos, totalizando 43 idosas do sexo feminino para participarem do estudo, com média de idade de 63,93(±0,839). As idosas foram convidadas a participar e foi entregue o Termo de Consentimento Livre Esclarecido a todas as participantes. Foi aplicado o questionário WHOQL, para avaliar a percepção da qualidade de vidas das participantes. Os dados foram tabulados pelo Programa Microsoft Excel e Tratatos estatisticamente pelo programa GraphPad 5.0, realizando Testes de Correlação de Pearson para os dados Paramétricos e o Teste de Correlação de Spearman para os dados não paramétricos. Ainda, foi realizado o teste T não pareado para os dados paramétricos e o teste de Mann-Whitney para os dados não paramétricos. Resultados: Quanto à qualidade de vida geral, observa-se uma percepção de ruim para boa (2,5 pontos). Quanto aos domínios, o melhor foi relações sociais (4,11 pontos), seguido de meio ambiente (4,0 pontos), domínio físico (3,8 pontos) e domínio psicológico (3,65 pontos). Quando comparados os domínios, observou-se diferença estatisticamente significativa entre os domínios psicológico e físico (p=0,050), relações sociais e domínio físico (p=0,006) e meio ambiente e domínio psicológico (p=0,002). Conclusão: pode-se observar que os grupos de convivência não proporcionaram percepção da qualidade de vida elevados nas idosas que frequentam os grupos, com o índice geral com classificação de ruim para boa. Contudo, observou-se que os domínios relações sociais e meio ambiente obtiveram índices satisfatórios de percepção da qualidade de vida das idosas, indicando que os grupos de convivência são uma alternativa eficaz na melhora das relações entre as idosas.

 


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